FRIENDS.

LOVES.

Nascida na primeira noite de Halloween do novo milênio, Niamh O’Connell traz consigo toda a excentricidade que a data promete. Filha de uma atriz de cinema espanhol e um político irlandês, Nikki cresceu viajando entre os dois países – seus pais nunca pretenderam estar juntos como um casal, mas mantinham uma relação boa o suficiente para que a filha crescesse sem tantos dramas.Apesar dessa criação incomum, Niamh é, genuinamente, alguém que acredita no amor e que ama de coração aberto, sem pensar demais nas consequências disso –, o que lhe trouxe alguns corações partidos e muito material para trabalhar em sua arte. Diferente da mãe, seu talento está voltado para música e, desde muito jovem, Nikki se dedica a aprender a discotecar – por incentivo do meio-irmão, Sean, que já trabalhava em boates na Irlanda e na Inglaterra naquela época. Foi, por intermédio do irmão, que tocou em sua primeira festa, aos dezesseis anos. Deste então, tocar virou sua grande paixão.

Ao passo que as festas alternativas e seletivas que tocava através da influência do irmão lhe davam um pouco mais de experiência no ramo, Nikki também começava a colecionar alguns contatos. Fora através desses mesmos contatos que conseguira algumas festas por conta própria e uma certa quantidade de seguidores nas redes sociais. Nikki nunca se importou demais com a presença online - algo que irritava seu irmão, que vivia insistindo que ela devia tentar fazer das redes sociais algo como um cartão de visita.Desde então, Niamh começou a publicar sets online para atrair atenção para além da bolha onde vive. O plano deu certo e, logo, ela começou a trabalhar com algumas bandas, tocando antes dos shows que faziam pela Europa e Ásia. Nessas turnês, se apaixonou por definitivo pela profissão - mas também conheceu as dificuldades. Tentando sempre ser otimista, Niamh tentava valorizar mais as novas descobertas, os novos lugares que conhecia e o fato de estar vivendo da arte como sempre havia sonhado.

Com as viagens, ela experimentou pela primeira vez o que era a solidão - e, por consequência, diversas outras primeiras vezes aconteceram com isso. Ficadas de uma noite só, experimentação com drogas e dias pouco dormidos passaram a fazer cada vez mais parte do seu cotidiano.Foi durante uma passagem pela Coréia do Sul para uma turnê curta com os Saturnz - uma banda de post punk irlandês que lhe havia contratado -, que Nikki se apaixonou pela cultura de baladas locais e fez amizade com alguns outros DJs e artistas menores da indústria, que lhe incentivaram a tentar ficar na cidade e fazer seu nome ali. Era um plano ambicioso, especialmente com as barreiras linguísticas, mas Niamh quis arriscar: aquele lugar pulsava em vida e descoberta - as duas coisas que mais atraíam a irlandesa.

Com aquele objetivo em mente, Nikki fez sua última turnê de abertura junto da banda que estava abrindo naquele momento e, no ano seguinte, se mudou em definitivo para Seul.Inicialmente, tocou em algumas festas menores e particulares, recebendo o suficiente para se manter na cidade sem muitos luxos e fazendo favores em troca de abrigo. Embora não gostasse dos caminhos que sua vida estava tomando, Nikki tentava confiar em sua habilidade e no plano que tinha. Essa confiança por vezes lhe falhava e logo ela se voltava para hábitos destrutivos e cogitava seriamente retornar para a Irlanda.

A oportunidade, porém, de tocar no Sinkhole pela primeira vez surgiu após uma audição feita pelos donos do clube. Por sorte, conseguiu sua aprovação e assinou um contrato para tocar em algumas noites, como convidada. Sua primeira apresentação foi na noite temática de Halloween em seu segundo ano na cidade – e, coincidentemente, seu aniversário. Como um recomeço simbólico para ela.Desde então, seu espaço no clube começou a ser um tanto mais frequente e passou a ser uma das DJs residentes da casa. Ainda publica sets e faz performances fora do clube, mas o estabelecimento virou uma espécie de segunda casa pra Nikki – um lugarzinho seu naquele país que havia se apaixonado e demorado tanto tempo para encontrar algo como um lar.

O Sinkhole se tornou sua vida - noite e dia. É comum vê-la no clube, seja na cabine ou na pista de dança, onde se sente mais uma entre tantos que buscam um escape do mundo além daquelas paredes e da música alta.A rotina noturna, porém, a tornou um pouco isolada de círculos sociais, visto que havia trocado o dia pela noite. Para além dos outros membros do staff do Sinkhole, Nikki não possui muitas amizades e vínculos em Seul. Tão acostumada a ver pessoas, sentia-se sozinha em uma cidade tão grande e diversa. Esse isolamento foi um dos motivos para que ela baixasse o Soullink. Em busca de conexões – fossem duradouras ou de uma noite só, Niamh estava cansada de se sentir sozinha e a promessa de um aplicativo que conectava almas era sedutora demais para que ela não decidisse dar uma chance e ver onde aquilo a levaria.

001. Suas maiores influências musicais são DJ Provaí, Charli XCX e The Dare.002. Adquiriu um vício em tranquilizantes por conta do TDAH, mas jura que está tudo sobre controle (não está).003. Descobriu-se bissexual ainda na adolescência. Entretanto, a única vez que esteve verdadeiramente apaixonada por alguém foi com seu ex-namorado e tiveram um término terrível. Nunca namorou depois dessa ocasião.

004. É apaixonada por culinária, apesar de ser um desastre cozinhando.005. Sonha em ter seu próprio clube e dar oportunidades para DJs menores de terem experiência e visibilidade.006. Pinterest; Playlist;OOC. Oi, aqui é Skintyfia, (qualquer pronome). Tenho 27 anos - logo, não irei plotar conexões românticas e principalmente sexuais com players menores de idade. Não me sinto confortável escrevendo smut, mas podemos criar headcannons sobre! No mais, prometo que sou legal e vou adorar conhecer teu personagem! <3